segunda-feira, 12 de novembro de 2007

A Aids nos dias de hoje

Atualmente pouco se fala sobre os danos que o Vírus da Imunodeficiência Humana pode causar no organismo. Afinal de contas muito do seu mecanismo de ação foi descoberto, drogas novas foram inventadas e vive-se muito mais tempo do que na época do seu surgimento, no início dos anos 80. É considerada hoje como uma doença crônica como Diabetes e Hipertensão, e muitos dos pacientes acometidos vão a óbito por causas outras, associadas ou não ao HIV, como infarto agudo do miocárdio, diabetes, decorrentes ou não de efeitos colaterais das drogas utilizadas para o controle do vírus. A pandemia da AIDS tomou uma nova cara hoje, popularizou-se atingindo todas as camadas sociais; interiorizou-se, não atingindo somente os grandes centros como no passado; e feminilizou-se, passando de uma relação de 18 homens para 1 mulher para quase 1:1 nos dias de hoje. Mas não é por isso que deve ser banalizada. As ações de prevenção devem ser intensificadas cada vez mais, para impedir o número de pessoas infectadas a cada ano. O rígido controle dos bancos de sangue; o oferecimento da testagem de gestantes, detecção das infectadas e todos os mecanismos capazes de reduzir milagrosamente a transmissão vertical; o incentivo a prática do sexo seguro (seja ele como for); uso de seringas descartáveis em hospitais e pelos usuários de drogas endovenosas (que ainda é um tema polêmico). Tudo isso, associado ao diagnóstico precoce, aderência ao tratamento anti-retroviral quando necessário, acompanhamento multiprofissional adequado e investimento em pesquisas para novas drogas e vacinas vão fazer com que, em breve, a Aids não seja responsável por tanto prejuízo na vida das pessoas.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Coincidências..

Coincidência mesmo é um amigo seu do outro lado do país dizer que vai jantar com seu ex, que falou pro amigo que você era só alguém com quem ele havia ficado na parada! Ah, vai te f...! Perdi a paciência!

domingo, 4 de novembro de 2007

Sempre soube o quanto era difícil pra mim depois de um relacionamento muito intenso. Cheguei a passar 2 anos sem ficar com ninguém após o fim de um namoro. E mesmo que eu queira a tentativa sempre é frustrada. Na verdade, acho que sempre há o momento certo das coisas acontecerem. Não sei se acredito em coincidências, mas o fato que este fim de semana aconteceu uma sucessão de acontecimentos confusos. Tive uma história ano passado que também foi muito intensa. No dia 6 de agosto de 2006, ele entrou no bate papo de minha cidade, conversamos, abrimos cam, uma afinidade incrível. Depois ele me fala que não é da minha cidade, como eu havia imaginado, e que tinha um relacionamento de 6 anos. O papo esfriou, brochei completamente. Até que ele decide passar férias em Outubro na minha cidade, num hotel no meu bairro e sozinho. E assim que chega me liga, eu vou conhecê-lo, mas sem expectativas nenhuma. Ele foi conhecer o trabalho q eu fazia a 200km da minha cidade, chegou lá inesperadamente, mas tudo bem. Até que fomos ficando cada vez mais próximos e, apesar de não ter acontecido nada entre nós, passamos momentos maravilhosos juntos, que até então não sabia se era admiração, amizade, carinho... Quando ele foi embora das férias, chorava feito criança por ter q ficar longe. Só que 1 semana depois eu viajaria pra SP pra iniciar minha maratona de provas. Não sei se existiu pessoa que torcesse mais por mim que ele. Acho que nem eu, nem minha mãe, queríamos tanto que eu passasse. Ele me ligava todos os dias pra saber se eu tinha estudado, como foi a prova, reservava meus hotéis, o que eu tinha comido e quando eu iria pra Campinas (a cidade dele). Fui antes das provas de lá, passamos um dia inesquecível juntos, conheci o trabalho dele, mas não aconteceu nada. As provas de lá só seriam em Dezembro. E quando Dezembro chegou, eu não aguentava mais aquela situação, indefinição, clima tenso de provas, tudo estava cada vez mais difícil. Passei mais de uma semana lá, e foi dessa vez que finalmente "aconteceu". E foi muito bom! Depois de mais de 4 meses, tivemos o nosso momento. Ele tirou a semana inteira de folga pra repensar a vida, ficar comigo e decidir o que faria. Eu não sabia nem onde iria morar este ano e não dei garantias de nada. Por mais que o coração apertasse, eu nao poderia deixar de colocar meu profissional em primeiro lugar, de ficar no lugar q mais esperava passar e trocar por Campinas pra ficar com alguém que agia impulsivamente. Ele chegou a contar tudo que estava acontecendo pro namorido (moravam juntos) e até a me apresentar ao cara, numa situação super constrangedora, mas que ele provocou (não, ele não nos pegou na cama, ta louco!!). Depois disso o cara quase surtou, ele também e eu tive que voltar pra minha cidade (distante mais de 3000km), com direito a outra despedida de novela. E então nunca mais nos vimos. Tive que voltar pra SP em Janeiro pras últimas entrevistas, pros resultados e possíveis matrículas. Passei aqui em sampa e lá também, mas acabei ficando aqui, como já era de se esperar e ele nunca ficou sabendo que passei lá, só meses depois qd trocamos um mail com poucas palavras.
Voltando ao fim de semana... Entrei no metrô na sexta-feira e fica um cara me olhando, encarando. E eu pensando "acho que conheço ele". Era o namorido, e ele estava logo ao lado. Não sei quem estava mais desconcertado. Eu tremia dos pés a cabeça. Virei pro lado e disfarcei. Uma mistura de sensações, meus lábios chegaram a ensaiar um oi, mas o som não saiu. Desci na próxima estação, eles tmb desceram, mas em outra direção.
Depois de 2 meses conheci o meu ex-namorado, este de todos os posts anteriores. Só faltava encontrar com ele também, acho que eu infartava, ainda mais se tivesse acompanhado. Saindo do metrô, um possível amigo, com quem já tenho algum contato, me liga dizendo que está próximo, perguntando se não poderíamos nos encontrar. Apesar de desconfiado eu falei que sim, afinal ele tinha passado a semana me ligando e programando me conhecer. É um amigo de um amigo meu. E era pra ser só amigo. Mas ele veio pra cima de mim com muita força e depois de tudo que eu tinha passado eu tava fraquinho e acabou que nós ficamos, mesmo eu sabendo que não era bem o que eu estava precisando naquele momento. Mas foi... e agora eu me arrependi, porque foi mais uma coisa descartável, como a maior parte dos encontros e das pessoas aqui em São Paulo...
Acho que realmente não é a hora de me envolver com ninguém depois de tantas frustrações, ou pelo menos não procurar, e deixar as coisas acontecerem naturalmente. É triste passar uma noite de domingo sozinho, quando vc poderia estar vendo um filme ou jantando bem acompanhado, em vez de estar despejando tudo isso aqui num blog, já que nem o amigo ficou pra escutar esta história.