segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Feliz 2008!

Enfim posso dar a adeus ao ano de 2007. Não sei se posso dizer que passou rápido demais ou que achava que este dia nunca chegaria. Mas que foi um ano bem complicado, isso foi. Agora estou em casa, junto com minha família e sinto que, mesmo com todas as dificuldades de morar em São Paulo, estou melhor lá do que em casa. Não que eu não me sinta bem aqui. Mas é que chega uma hora que não dá mais. Foi a hora de sair de casa, de passar por coisas sozinho. E agora é hora de fazer planos pra 2008!!! Dedicar-me muito a minha especialização, comprar meu carro e fazer muitos amigos são a prioridade. Mas não me incomodaria de encontrar um novo e grande amor. Mais tarde vou comprar uma camisa e cueca vermelha pra passar a virada de ano.
Só tenho que agradecer a todas as pessoas que passaram por aqui, mesmo as que passaram uma vez só e praqueles outros que chegaram a ser meus amigos, mesmo que a distância. Não me dediquei bem ao blog como já fiz outras vezes, mas o tempo foi curto e os acontecimentos foram muitos.
Desejo um feliz 2008 pra todos os blogueiros e que possamos estreitar cada vez mais esse companheirismo e cumplicidade que fazem parte deste tipo de relação existente entre todos nós.
Abraços.

sábado, 22 de dezembro de 2007

Crise

Este fim de ano me provocou uma confusão de sensações e de sentimentos. A visita de alguns amigos queridos de longe me provocou um saudosismo, uma vontade de voltar pra casa e de talvez ter seguido um outro caminho que não esse que escolhi. Até mesmo de fazer uma outra coisa como profissão, apesar de sempre ter pensado que não conseguiria fazer outra coisa...
Hoje mesmo eu teria que trabalhar e não fui... isso não provocará graves consequências e talvez se eu tivesse ido não estaria satisfeito agora, mas preciso me concentrar e focar de novo nos objetivos que ficaram pelo meio do caminho.
No Natal estarei working hard então já preciso estar recomposto pra continuar o que comecei e fazer tudo valer a pena. No fim da próxima semana viajo pra passar o ano novo com minha família, assim terei alguns poucos dias pra refletir.
As pessas me perguntam se quando terminar minha especialização volto pra casa... gostaria muito de poder ficar, de ter construído algo muito legal por aqui, amizades, amores, trabalho... mas hoje respondo que não há nada que me prenda aqui.
Já ouvi outras pessoas falando, inclusive um blogueiro, que o segundo ano em São Paulo é bem melhor que o primeiro. Então é dar a volta por cima e esperar pra ver.
Minha melhor amiga esteve de passagem rápida por São Paulo e falou que um amigo dela tinha feito revelações pra ela sobre sua sexualidade, que namorava há 4 anos e que estavam com planos de morarem juntos. Ela quis me fazer ciúmes... mas a reação foi um pouco diferente. É feio isso, mas acho que fiquei com inveja dos dois caras bonitos e bem resolvidos juntos. Sabe aquele tipo casal padrão? Tudo que eu sempre quis pra mim e que ainda não chegou mesmo depois de algumas tentativas... Paciência!
Quero pensar que fiz as escolhas corretas, que estou no caminho certo e que toda esta carência se deve à minha profissão, à falta de tempo de me dedicar a outras coisas e outras pessoas. Que já conquistei muita coisa em minha vida,que nada foi fácil e que minha hora ainda vai chegar. Mas é complicado...
Bom, Feliz Natal à todos, estarei trabalhando na noite de Natal e provavelmente com tudo isso na cabeça, mas vou fazer de tudo pra ir disposto e fazer o melhor possível.
Abraços.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Hj encontrei o meu amigo (que eu costumava chamar de peguete aqui no blog, mas parei com isso). Ficamos juntos algumas poucas horas e parece que hoje caiu a ficha de que o que acontece entre nós não vai passar de uma atração física. Ele ficou pensativo, eu tmb, e parecia que estávamos lendo os pensamentos um do outro, como se tivéssemos dizendo aquilo um ao outro, mas que não era necessário verbalizar. Sabemos que não nascemos um pro outro e temos vidas bem diferentes... Ao mesmo tempo é bom saber que se pode estar junto assim sem compromisso, sem cobrar ou ser cobrado, e sem ter que explicar um ao outro o que está acontecendo com a gente. Sempre me perguntava como isso acontecia com as pessoas e hoje me vejo numa situação dessas, e mais, não acho feio, não estamos mentindo nem enganando um ao outro.
Decidi que vou viajar no ano novo pra minha terra natal, pra onde não volto há 8 meses. Acho que vai ser legal dar uma relaxada longe de São Paulo e recarregar as energias pra começar um ano diferente.
Fazendo um balanço do ano que está acabando, o saldo foi bem positivo profissionalmente e pessoalmente, apesar das dificuldades enfrentadas no início do ano no trabalho, a moradia em república que não deu certo, o namoro que parecia ser pra sempre ter afundado antes do segundo mês. Tô me redescobrindo morando só, passando a me conhecer melhor e não me fechando mais pro mundo, tentando viver e conhecer novas pessoas, aprendendo a fazer coisas na profissão que achava que nunca fosse capaz. Agradeço por tudo que me aconteceu!!!
Abraços e boas vindas ao novo ano, aos novos amigos e experiências que vêm chegando.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Atualizações

Acho que as coisas mudaram um pouco. E isso tem se refletido no blog. Desculpem-me, mas esqueci mesmo de atualizá-los. Mas é que as coisas vão acontecendo e eu vou vivendo... Olha só, primeiro de tudo eu agora tenho um peguete! rss Nunca pensei que um dia ia falar assim. Mas de vez em quando a gente se fala e se encontra, como peguetes! Não tá rolando sentimento algum. Ele até fala de me chamar pra baladinhas. Por mim tudo bem, ele só corre o risco de não ficar comigo por lá. (KKKKK) Já faz até uns dias que não nos vemos porque tenho hospedado alguns amigos héteros aqui em casa que estão fazendo concursos (os mesmos que fiz ano passado). No mais, fui passar o fim de semana no Rio, na casa de uma colega de trabalho, ou seja, nada de programas do tipo alternativo. Mas isso não me faz falta. Divertimo-nos a valer. Fui pro show do The Police e foi muito legal. Daí agora resolvi dar notícias por aqui... Mas é isso!
Ahh, achei bonitinho uma crise de ciúme que alguém por aqui teve quando soube do peguete! hauhauhauha Mas é só peguete mesmo!
Abraços.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

A Aids nos dias de hoje

Atualmente pouco se fala sobre os danos que o Vírus da Imunodeficiência Humana pode causar no organismo. Afinal de contas muito do seu mecanismo de ação foi descoberto, drogas novas foram inventadas e vive-se muito mais tempo do que na época do seu surgimento, no início dos anos 80. É considerada hoje como uma doença crônica como Diabetes e Hipertensão, e muitos dos pacientes acometidos vão a óbito por causas outras, associadas ou não ao HIV, como infarto agudo do miocárdio, diabetes, decorrentes ou não de efeitos colaterais das drogas utilizadas para o controle do vírus. A pandemia da AIDS tomou uma nova cara hoje, popularizou-se atingindo todas as camadas sociais; interiorizou-se, não atingindo somente os grandes centros como no passado; e feminilizou-se, passando de uma relação de 18 homens para 1 mulher para quase 1:1 nos dias de hoje. Mas não é por isso que deve ser banalizada. As ações de prevenção devem ser intensificadas cada vez mais, para impedir o número de pessoas infectadas a cada ano. O rígido controle dos bancos de sangue; o oferecimento da testagem de gestantes, detecção das infectadas e todos os mecanismos capazes de reduzir milagrosamente a transmissão vertical; o incentivo a prática do sexo seguro (seja ele como for); uso de seringas descartáveis em hospitais e pelos usuários de drogas endovenosas (que ainda é um tema polêmico). Tudo isso, associado ao diagnóstico precoce, aderência ao tratamento anti-retroviral quando necessário, acompanhamento multiprofissional adequado e investimento em pesquisas para novas drogas e vacinas vão fazer com que, em breve, a Aids não seja responsável por tanto prejuízo na vida das pessoas.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Coincidências..

Coincidência mesmo é um amigo seu do outro lado do país dizer que vai jantar com seu ex, que falou pro amigo que você era só alguém com quem ele havia ficado na parada! Ah, vai te f...! Perdi a paciência!

domingo, 4 de novembro de 2007

Sempre soube o quanto era difícil pra mim depois de um relacionamento muito intenso. Cheguei a passar 2 anos sem ficar com ninguém após o fim de um namoro. E mesmo que eu queira a tentativa sempre é frustrada. Na verdade, acho que sempre há o momento certo das coisas acontecerem. Não sei se acredito em coincidências, mas o fato que este fim de semana aconteceu uma sucessão de acontecimentos confusos. Tive uma história ano passado que também foi muito intensa. No dia 6 de agosto de 2006, ele entrou no bate papo de minha cidade, conversamos, abrimos cam, uma afinidade incrível. Depois ele me fala que não é da minha cidade, como eu havia imaginado, e que tinha um relacionamento de 6 anos. O papo esfriou, brochei completamente. Até que ele decide passar férias em Outubro na minha cidade, num hotel no meu bairro e sozinho. E assim que chega me liga, eu vou conhecê-lo, mas sem expectativas nenhuma. Ele foi conhecer o trabalho q eu fazia a 200km da minha cidade, chegou lá inesperadamente, mas tudo bem. Até que fomos ficando cada vez mais próximos e, apesar de não ter acontecido nada entre nós, passamos momentos maravilhosos juntos, que até então não sabia se era admiração, amizade, carinho... Quando ele foi embora das férias, chorava feito criança por ter q ficar longe. Só que 1 semana depois eu viajaria pra SP pra iniciar minha maratona de provas. Não sei se existiu pessoa que torcesse mais por mim que ele. Acho que nem eu, nem minha mãe, queríamos tanto que eu passasse. Ele me ligava todos os dias pra saber se eu tinha estudado, como foi a prova, reservava meus hotéis, o que eu tinha comido e quando eu iria pra Campinas (a cidade dele). Fui antes das provas de lá, passamos um dia inesquecível juntos, conheci o trabalho dele, mas não aconteceu nada. As provas de lá só seriam em Dezembro. E quando Dezembro chegou, eu não aguentava mais aquela situação, indefinição, clima tenso de provas, tudo estava cada vez mais difícil. Passei mais de uma semana lá, e foi dessa vez que finalmente "aconteceu". E foi muito bom! Depois de mais de 4 meses, tivemos o nosso momento. Ele tirou a semana inteira de folga pra repensar a vida, ficar comigo e decidir o que faria. Eu não sabia nem onde iria morar este ano e não dei garantias de nada. Por mais que o coração apertasse, eu nao poderia deixar de colocar meu profissional em primeiro lugar, de ficar no lugar q mais esperava passar e trocar por Campinas pra ficar com alguém que agia impulsivamente. Ele chegou a contar tudo que estava acontecendo pro namorido (moravam juntos) e até a me apresentar ao cara, numa situação super constrangedora, mas que ele provocou (não, ele não nos pegou na cama, ta louco!!). Depois disso o cara quase surtou, ele também e eu tive que voltar pra minha cidade (distante mais de 3000km), com direito a outra despedida de novela. E então nunca mais nos vimos. Tive que voltar pra SP em Janeiro pras últimas entrevistas, pros resultados e possíveis matrículas. Passei aqui em sampa e lá também, mas acabei ficando aqui, como já era de se esperar e ele nunca ficou sabendo que passei lá, só meses depois qd trocamos um mail com poucas palavras.
Voltando ao fim de semana... Entrei no metrô na sexta-feira e fica um cara me olhando, encarando. E eu pensando "acho que conheço ele". Era o namorido, e ele estava logo ao lado. Não sei quem estava mais desconcertado. Eu tremia dos pés a cabeça. Virei pro lado e disfarcei. Uma mistura de sensações, meus lábios chegaram a ensaiar um oi, mas o som não saiu. Desci na próxima estação, eles tmb desceram, mas em outra direção.
Depois de 2 meses conheci o meu ex-namorado, este de todos os posts anteriores. Só faltava encontrar com ele também, acho que eu infartava, ainda mais se tivesse acompanhado. Saindo do metrô, um possível amigo, com quem já tenho algum contato, me liga dizendo que está próximo, perguntando se não poderíamos nos encontrar. Apesar de desconfiado eu falei que sim, afinal ele tinha passado a semana me ligando e programando me conhecer. É um amigo de um amigo meu. E era pra ser só amigo. Mas ele veio pra cima de mim com muita força e depois de tudo que eu tinha passado eu tava fraquinho e acabou que nós ficamos, mesmo eu sabendo que não era bem o que eu estava precisando naquele momento. Mas foi... e agora eu me arrependi, porque foi mais uma coisa descartável, como a maior parte dos encontros e das pessoas aqui em São Paulo...
Acho que realmente não é a hora de me envolver com ninguém depois de tantas frustrações, ou pelo menos não procurar, e deixar as coisas acontecerem naturalmente. É triste passar uma noite de domingo sozinho, quando vc poderia estar vendo um filme ou jantando bem acompanhado, em vez de estar despejando tudo isso aqui num blog, já que nem o amigo ficou pra escutar esta história.

sábado, 27 de outubro de 2007

Boa Sorte!

É só isso
Não tem mais jeito
Acabou, boa sorte
Não tenho o que dizer
São só palavras
E o que eu sinto
Não mudará
Tudo o que quer me dar
É demais
É pesado
Não há paz
Tudo o que quer de mim
Irreais
Expectativas
Desleais

Acho que é isso mesmo... obrigado pelos conselhos!

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Mais uma vez...

É, eu já esperava que isso acontecesse. Mais uma vez não me ligou, nao me procurou... não entendo se faz isso por que não quer encerrar de vez a nossa história ou só por que simplesmente não vale mais a pena. Não compreendo pra quê me chamar pra conversar depois de tanto tempo. Pra quê perguntar se eu o exclui do msn, se saí do orkut... acho que ele não sabe o quanto doía ver suas fotos felizes e frases no msn ao mesmo tempo que me desprezava dizendo que estava sem tempo. Uma pessoa que semanas antes dizia que me amava, que sabia o que queria da vida... E eu que tanto desconfiei, caí direitinho, mais uma vez!!! Não sei o que se passou, e nao falei disso com ninguém, não passei o dia ansioso esperando pra falar como ele. Mais uma vez estou tendo provas de que ele não me merece. De que posso continuar minha vida, minha busca, sem medo de ter deixado pra trás algo muito especial...

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Acho que já escrevi sobre sentimentos contraditórios... seja aqui, noutro blog, ou em algum caderninho escondido em algum lugar. Mas eles sempre estão presentes na vida de todos nós. Ou na verdade é apenas insatisfação. Não se pode ter tudo ao mesmo tempo. Eu por exemplo sinto que profissionalmente a melhor coisa que fiz foi ter vindo pra São Paulo, porém meu lado afetivo ficou estagnado. Até mesmo os amigos meio que ficaram pra trás. Não tem como dar conta de tudo, e a prioridade por enquanto é o trabalho! A maior parte do dia estou realizado, fazendo tudo aquilo que gosto e que sempre sonhei no trabalho, mas à noite, a volta pra casa, ver as pessoas felizes e sorrindo em barzinhos, casais e amigos... vejo tudo aquilo que também está ficando pra trás. Espero que não por muito tempo... Sei que sou problemático com amigos, pois tenho a personalidade forte e apesar de respeitar as diferenças, os defeitos contam muito na hora de se deixar conhecer, de confidenciar segredos e sentimentos... Isto sempre foi um processo pra mim. Mas espero que em muito breve possa superar tudo isso também e conquistar verdadeiras e longas amizades, como sempre consegui em outros lugares.

domingo, 14 de outubro de 2007

É estranho o que estou sentindo agora. Contraditório. Incômodo. Queria poder me sentir mais livre, mas sinto que há coisas que ainda me prendem. O bom é que já consigo analisar a situação e ver tudo de bom que tem acontecido, o que não foi pouco. Não me sinto infeliz, nem reclamo mais de nada, apenas vivo e deixo as coisas acontecerem naturalmente, como tem que ser...

Keane - Everything is changing

You say you wonder your own land
But when I think about it I don't see how you can
You're aching, you're breaking
And I can see the pain in your eyes
Says everybody's changing and I don't know why

So little time
Try to understand that I'm
Trying to make a move just to stay in the game
I'm trying to stay awake and remember my name
But everybody's changing and I don't feel the same

You're gone from here
Soon you will dissapear
Fading into beautiful light
Cos everybody's changing and I don't feel right

So little time
Try to understand that I'm
Trying to make a move just to stay in the game
I'm trying to stay awake and remember my name
But everybody's changing and I don't feel the same

domingo, 7 de outubro de 2007

Papo furado

Hoje eu me senti meio ridículo por ter que dizer a uma amiga com quem não falava há muito tempo, quando ela veio conversar comigo no msn, que não é certo achar que só se está bem e feliz se tiver alguém do lado, mesmo achando que aquela pessoa não é a certa. Que o amor se encontra em muitas outras coisas que estão ao nosso redor: a família, os amigos, os pacientes, os clientes... E que às vezes está mais perto do que imaginamos e estamos muito tensos ou preocupados pra poder enxergar. Que é preciso ter paciência pois as coisas acontecem no tempo certo. Eu tô cansado de saber disso, mas precisei tirar toda a amargura e frustração das últimas relações, fingir que no meu coração só restam cicatrizes e que me sinto muito bem sozinho, à espera de que alguém apareça na hora certa. Fala sério hein...

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Perto demais

Faz tempo que não venho digitar minhas angústias e frustrações por aqui. Também, tenho andado muito ocupado pra pensar nelas. Elas aparecem sempre quando acordo, durante o dia quando pego um paciente com o mesmo nome ou com histórias parecidas com a minha. Ou até mesmo quando não tenha nada a ver, daí eu penso que "a gente não era assim". Depois que tudo acabou, mudei minha vida completamente... Quis me livrar de tudo que me fazia mal, mudei minha maratona de trabalho, arrumei mais 2 empregos e fiquei semanas sem um dia sequer de descanso, só pra não pensar, não lembrar que eu cheguei tão perto daquilo tudo que eu queria e imaginei na vida. Achei que tinha conseguido tudo. Mas só descobri que não era tudo depois que perdi, ou que se perdeu... Enfim, acho que isso faz parte do processo. E agora à noite, na hora que me deu coragem de apagar tudo e ir dormir, começa a passar closer na tv. Eu quis sair correndo porque esse filme já me fez muito mal. Mas fiquei e pelo menos comecei a ver. Talvez de uma forma menos crítica que das outras vezes e entendendo melhor os personagens... E agora vou dormir com a certeza de que minha idéia sobre o filme não vai interferir em nada no meu sono e na minha concepção sobre as pessoas e os relacionamentos. E amanhã... mais um dia de trabalho, mesmos casos, mesmos pensamentos... And so it is...

sábado, 22 de setembro de 2007

Retrospectiva

Agora já são 8 meses morando em São Paulo. 8 meses intensos;7 de trabalho duro, 1 de férias; 6 de uma experiência péssima morando em república com pessoas que pensei que fossem meus amigos, mas que na verdade só tinham alguns interesses comuns; 2 meses de uma paixão que pensei que fosse eterna; e por fim, 2 meses para juntar tudo que aconteceu, tirar o melhor proveito possível e começar tudo de novo. E descobrir muito sobre mim mesmo. Me virar sozinho, ser o dono do próprio nariz, trabalhar 31 dias por mês pra poder pagar todas as contas, deixar meu lugar com minha cara e planejar bem as coisas pra que não ocorram os mesmos erros do passado. São 8 meses e não consegui fazer amizades extra-trabalho, e os do hospital ainda nao consegui conversar abertamente, mas sinto alguns caminhos abertos. São 8 meses de muitos acontecimentos, mas ainda de muita coisa pra conquistar.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

Está definido!

O dia de hoje tinha tudo pra ser triste, mas felizmente o destino fez com que as decisões de ontem o tornasse um dia de alívio e bastante alegre. Vou morar em São Paulo pelo menos pelos próximos três anos e fazer residência onde tanto sonhei nos últimos meses: o Emílio Ribas. Ainda não sei onde vou morar, nem com quem, mas pelo menos esta decisão muda todo o rumo de ações e pensamentos a curto e longo prazo. É preciso agir e rápido para providenciar que sejam os melhores anos de minha vida.

terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Incertezas

Que a vida é cheia de incertezas eu sempre soube, mas nunca tive tantas provas disso. Continuo esperando pelas decisões que vão dar um rumo a minha vida pelos próximos 3 anos. Amanhã sai uma delas e estou muito apreensivo. Entreguei nas mãos de Deus e o que tiver de ser, será!
Ontem pensei em postar uns pensamentos, palavras não ditas a alguém que ao mesmo tempo tenho amor e raiva, mas depois comecei a conversar com amigos e esqueci, acho que a carência e solidão levam a angústia e rancor. Não que eu nãosinta, mas não valia a pena no momento.
Sinto muitas saudades de casa, de ter o colo carinhoso dos meus pais e de saber que meus irmãos estão bem e ali pertinho de mim. Espero que estejam todos bem.

Sigo na luta aqui, não penso em desistir, vai dar certo!

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Medicina

Um texto sobre minha área que fiz para uns amigos psicólogos que estão trabalhando com orientação profissional.
O curso de Medicina é feito em seis anos, envolvendo um ciclo básico e um profissionalizante. No ciclo básico ocorre um aprofundamento das disciplinas do segundo grau (principalmente a biologia) e é bem parecido com o de outros cursos da área biomédica, excetuando-se a carga horária e o grau de aprofundamento nas disciplinas. No ciclo profissionalizante entramos em contato com os pacientes e nosso ambiente de trabalho: o hospital. Nos currículos mais atuais, este contato pode ocorrer de forma mais precoce (até mesmo no primeiro ano de curso).
O objetivo do curso é formar o que chamamos de Médico Generalista. Este é aquele que concluiu os 6 anos da graduação e tem conhecimentos básicos nas cinco grandes áreas da Medicina, que são: Clínica Médica, Cirurgia, Pediatria, Ginecologia e Obstétrica (GO) e Medicina Preventiva e Social. Após a graduação, existe a Residência Médica, que é um aprofundamento dos conhecimentos em uma das áreas da Medicina, pode durar de 2 a 5 anos e, acreditem, pode ser mais difícil que o vestibular, dependendo da área que se escolhe.
O Médico para exercer a profissão, precisa estar inscrito no Conselho Regional de Medicina de seu Estado, sendo sua principal função o diagnóstico e tratamento de enfermidades, mas há quem trabalhe somente com diagnóstico (radiologista, patologista), terapêutica, no ensino, no desenvolvimento de pesquisas na área de saúde, com esportes ou ainda na Medicina do trabalho, dentre outras.
Muitos entram no curso de Medicina buscando status e prosperidade. Hoje, enfrentamos uma época em que há um crescimento desenfreado de novos cursos de Medicina em todo país, o profissional enfrenta um mercado de trabalho complicado, e neste cenário estão incluídos o sistema público e os planos de saúde. Apesar disso, a profissão vale a pena quando é exercida com amor e humanismo. São enormes as demonstrações de carinho e gratidão quando se consegue uma boa relação médico-paciente e com seu objetivo atingido. Provando que todos os anos de estudos e abdicação não são em vão.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

Why don´t you tell me like it really is?

Depois de dias pensando que nome dar ao blog, o endereço, eu finalmente tive a idéia de colocar partes dessa música que gosto tanto. Já estava me sentindo meio sufocado com tanta coisa pra dizer, escrever, digitar. Uma ansiedade constante diante de tantas indefinições que rodeiam o meu momento atual.
São dúvidas em todas as áreas. 2007 começou com muita garra e coragem de enfrentar o novo, saí de casa depois do terceiro dia de ano mesmo com tudo indefinido: trabalho, moradia e amor. Fé de que vai dar certo não falta, pois sei que apesar das dificuldades, meu caminho aqui por SP já está meio que traçado. Em poucos dias tenho meus resultados finais dos exames.
Confesso que a idéia de começar tudo de novo num local em que não conheço ninguém, sozinho, fascina-me. Apesar do apoio que tenho recebido dos amigos, seria interessante fazer a minha própria história num lugar desconhecido. Mas isso não vai depender de mim.
Os sentimentos pela história passada estão calmos, eu poderia estar muito mais desesperado em saber como tudo isso vai terminar. Sei que um amor daqueles não se acaba assim, não tira férias (não some com o vento). Não se consegue apagar da memória um brilho eterno, a luz da estrela que nos colocou frente a frente. Serei paciente e aguardarei pela resolução.
Não sinto saudades da vida do ano passado, mesmo com toda esta agonia, tenho bons pensamentos para o que este ano me reserva. A pergunta sobre o que realmente vai ser não cala, mas a garantia de que vai ser algo bom é certa.